8 riscos que seu filho corre ao acessar a internet

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Existem muitas coisas boas na internet, como: conectar-se com os amigos e a família; ter acesso a conteúdos e informações diversas; poder compartilhar os próprios dons e se expressar; expandir o círculo social e interagir com grupos que tenham interesses em comum; conhecer diferentes pessoas e aspectos de uma questão; e ter a oportunidade de se entreter e aprender com tudo isso. Não dá pra imaginar um mundo desconectado hoje em dia, ainda mais em tempos de pandemia.

Mas também existem riscos quando se trata de acesso à internet, principalmente para crianças e adolescentes, os falantes nativos da linguagem digital. Embora eles não tenham a menor dificuldade para aprender os mecanismos de dispositivos, jogos e redes sociais, ainda falta a eles vivência para reconhecer alguns riscos e se proteger deles. Daí a importância de estarmos sempre por perto, supervisionando e orientando, para poder protegê-los e ensiná-los a se proteger também.

1. Exposição da privacidade

Se a criança ou o adolescente não desenvolver um filtro na hora de compartilhar mensagens, fotos e dados pessoais, corre o sério risco de ter sua privacidade exposta em algum momento, em maior ou menor grau. Esse tipo de exposição pode marcar muito a vida de uma pessoa e causar grandes danos emocionais.

2. Permanência

Está aí uma das grandes armadilhas do mundo online e que muitas vezes nos esquecemos: o que é postado na internet fica fora do nosso controle e muitas vezes viraliza, sendo praticamente impossível conter esse conteúdo e retirá-lo de circulação. Mais um motivo para ensinarmos nossos filhos a serem responsáveis em relação ao que postam.

3. Grooming

O chamado “grooming” se refere a pessoas mal-intencionadas que se aproximam de crianças e adolescentes com o intuito de ter contato sexual. Essas pessoas podem ser muito manipuladoras, portanto é preciso estar sempre atento ao comportamento dos filhos e ensiná-los como reconhecer e evitar esse tipo de risco.

4. Roubo de dados

Mais uma situação perigosa, em que os dados pessoais de alguém são roubados para utilização em atividades criminosas. É importante ensinar que informações pessoais e da família devem ser mantidas em sigilo e deve-se tomar cuidado com mensagens de desconhecidos, bem como com sites pouco seguros ou de reputação duvidosa.

5. Cyberbullying

Aqui, a violência do bully é transferida para o ambiente virtual, que pode potencializar a agressividade e a amplitude do ato, uma vez que é possível fazê-lo à distância, anonimamente e muitas vezes contando com a adesão outras pessoas que nem conhecem o alvo pessoalmente. É importante orientar seu filho sobre o que fazer se for vítima de uma situação como essas e, claro, sobre a importância de não assumir o lugar do agressor nem apoiá-lo.

6. Catfishing

Catfishing é criar um vínculo com alguém fingindo ser outra pessoa. Aqueles que praticam isso normalmente o fazem com o intuito de conseguir alguma coisa da vítima ou mesmo se divertir às custas da situação. Casos de catfishing chegam a durar por anos e podem resultar em grandes danos materiais (por exemplo, se o catfish pede dinheiro para a vítima) e emocionais (caso a vítima esteja envolvida emocionalmente com o catfish e/ou descubra estar sendo alvo de ridicularização). Peça que seu filho sempre fale com você quando fizer novas amizades virtuais e se interesse pelas experiências dele online.

7. Conteúdos inadequados

Por serem naturalmente curiosos, um dos riscos mais comuns que crianças e adolescentes correm na internet é acessar conteúdos inadequados, como violência e pornografia. Esse tipo de conteúdo está a apenas um clique de qualquer um e é muito fácil burlar recomendações de adequação de idade. Infelizmente, o acesso a esse tipo de conteúdo pode deixar seus filhos assustados e contribuir para condutas e ideias inadequadas sobre o relacionamento com outras pessoas. O melhor é fazer uso dos controles parentais de jogos, sites e dispositivos e manter sempre o diálogo aberto para explicar aquilo que eles querem saber de um ponto de vista mais saudável e construtivo.

8. Malwares

Malwares são os conhecidos vírus, cavalos de Troia, spywares e ransomwares, ou seja, softwares cuja a função é causar danos ao sistema em que são instalados inadvertidamente. Quem nunca? O jeito é instalar um bom antivírus, mantê-lo atualizado e ensinar seu filho a falar com você antes de abrir e-mails de pessoas desconhecidas, abrir sites duvidosos e fazer downloads.

Fonte: Kids Helpline (Austrália)

Confira também que cuidados pais e responsáveis podem ter para garantir a segurança online dos filhos e algumas orientações que podem ser dadas a crianças e adolescentes.

 

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