Que sinais devem preocupar a escola?

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Quanto mais adultos estão atentos e cuidando dos jovens, mais chances temos de protegê-los. Portanto, é importante que professores e demais funcionários da escola conheçam os sinais de que um aluno não está bem. Mas quais são esses sinais?

Durante a adolescência, é comum ter problemas de autoestima e concentração, além de sono excessivo e comportamentos impulsivos. A chave é prestar atenção na persistência e na intensidade destas condições, bem como nas mudanças abruptas de comportamento, principalmente quando eles estão passando por algum tipo de stress, como o período de provas ou mudanças em suas vidas.

Aqui estão algumas pistas que os alunos podem dar de que algo não vai bem com eles:

  • Falar muito sobre morte e expressar pensamentos sobre tirar a própria vida, mesmo que numa redação, nos stories das redes sociais ou até no tipo de imagens postadas.

  • Demonstrar interesse por formas de suicídio.

  • Tentativas prévias de suicídio e comportamento autolesivo.

  • Expressar falta de esperança em relação ao futuro.

  • Ter pensamentos distorcidos e pessimistas.

  • Mudanças de humor, como choros ou crises.

  • Tornar-se mais raivoso, hostil, agitado, irritado ou impulsivo.

  • Mudança repentina e/ou brusca no rendimento escolar.

  • Aumento no número de faltas.

  • Isolar-se e não querer participar de nada.

  • Perder interesse por coisas que gostava antes.

  • Rompimento com amigos.

  • Envolvimento em conflitos com os colegas ou com professores e outros funcionários da escola.

  • Dificuldade de concentração durante as aulas.

  • Uso de álcool ou drogas.

  • Bullying.

  • Ter comportamentos arriscados.

Se você ou alguém que você conhece precisa de ajuda, busque um adulto de confiança, um profissional de saúde mental ou ligue para o Centro de Valorização da Vida (CVV). O telefone é 188.

Fontes:

Prevenção do suicídio: Manual para professores e educadores e Preventing Suicide: Information for Teachers and Other People Working in Schools, da Organização Mundial da Saúde (OMS); Understanding Suicide, Suicide Attempts and Self-harm in Primary School Aged Children e MythBuster: Suicidal Ideation, da da fundação Headspace; e Suicide Prevention Resources: Responding After a Suicide Attempt, da Be You.

Leia também a respeito das estatísticas sobre suicídio de crianças e adolescentes e sobre os fatores de risco e os de proteção.

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